Coro Gulbenkian

Fundado em 1964, o Coro Gulbenkian conta presentemente com uma formação sinfónica de cerca de 100 cantores, actuando igualmente em grupos vocais reduzidos, conforme a natureza das obras a executar.

Assim, o Coro Gulbenkian tanto pode apresentar-se como grupo a cappella, o que tem acontecido regularmente para a interpretação de polifonia portuguesa dos séculos XVI e XVII, como colaborar com a Orquestra Gulbenkian para a execução de obras coral-sinfónicas do repertório clássico e romântico.

Na música do século XX, campo em que é particularmente conhecido, tem interpretado, e frequentemente estreado, inúmeras obras contemporâneas de compositores portugueses e estrangeiros.

Tem sido igualmente convidado para colaborar com as mais prestigiadas orquestras mundiais, para execução de grandes obras como:

  • A Criação de Haydn e a Nona Sinfonia de Beethoven (Orquestra do Século XVIII / Frans Brüggen),

  • A Missa Solemnis de Beethoven (Orquestra Sinfónica de Baden-Baden / Michael Gielen),

  • As Segunda, Terceira e Oitava Sinfonias de Mahler (Filarmónica de Berlim / Claudio Abbado ; Filarmónica de Londres / Franz Welser-Möst ; Sinfónica de Viena / Rafael Frübeck de Burgos ; Filarmónica Checa / Gerd Albrecht),

  • A Danação de Fausto de Berlioz ( Filarmónica de Estrasburgo / Theodor GuschIbauer e Concertgebouw de Amesterdão / Colin Davis),

  • Daphnis et Chloé de Ravel ( Filarmónica de Montecarlo / Emmanuel Krivine).

Para além da sua apresentação na temporada de concertos da Fundação, em Lisboa, e das suas digressões pelo país, o Coro Gulbenkian tem actuado em numerosas cidades de Espanha, França, Itália, Hungria, Canadá, Iraque, Índia, Macau e Japão.

Em 1991 apresentou-se em várias cidades da Bélgica, no quadro do Festival Europália, e deslocou-se a Israel para uma série de actuações com a Orquestra de Câmara de Israel (Telavive, Carmiel, Hafia e Jerusalém).

Em 1992, uma digressão em várias cidades da Holanda e da Alemanha, com a Orquestra do Século XVIII, deu origem à gravação ao vivo da Nona Sinfonia de Beethoven, que foi incluída na edição integral das sinfonias de Beethoven que Frans Brüggen realizou para a Philips.

Em 1993 o Coro Gulbenkian teve a honra de acompanhar o então Presidente da República, Doutor Mário Soares, numa visita oficial ao Reino Unido.

Deslocou-se em seguida ao Brasil e recebeu o convite de S.A.R. o Príncipe Ranier do Mónaco para a realização de um concerto com a Orquestra Filarmónica de Montecarlo.

Nesse mesmo ano, actuou ainda em Lyon, Estrasburgo e Mulhouse, com a Orquestra Nacional de Lyon ( A Transfiguração de Messiaen).

Em 1994 deslocou-se a Budapeste com a Orquestra Gulbenkian , e efectuou uma segunda digressão com Frans Brüggen e com a Orquestra do Século XVIII, actuando em Itália, França, Holanda e Portugal ( A Criação de Haydn).

No ano seguinte, apresentou-se na Índia em quatro concertos a cappella, realizando uma digressão ao Brasil, Argentina e Uruguai, com a Orquestra Gulbenkian , sob a direcção de Michel Corboz ( Elias de Mendelssohn).

Ainda em 1995, nove concertos com a Orquestra do Século XVIII ( Nona Sinfonia de Beethoven) levaram o Coro Gulbenkian a oito cidades no Japão.

Em Junho de 1997 apresentou-se com esta mesma orquestra, dirigida por Frans Brüggen, em concertos realizados em diversas cidades europeias, incluíndo uma participação no Festival Eurotop de Amesterdão ( Sonho de Uma Noite de Verão de Mendelssohn).

Em Novembro do mesmo ano teve o previlégio de acompanhar Sua Excelência o Presidente da República, Doutor Jorge Sampaio, na visita oficial à Holanda, a convite de Sua Majestade a Rainha Beatriz da Holanda, tendo actuado na cidade de Leiden.

Na temporada de 1998-1999 apresentou-se, entre outros, no Festival Veneto (com a Orquestra I Solisti Veneti) em Pádua e em Verona.

Em 2000 realizou uma digressão com a Orquestra de Século XVIII e Frans Brüggen, actuando em Londres e em várias cidades da Holanda, da Alemanha e do Japão.

No ano seguinte, colaborou com a Orquestra Sinfónica do Norte da Alemanha na apresentação da Missa Solemnis de Beethoven, em Lisboa e Madrid.

Já em 2002, a actividade internacional compreendeu concertos na Dinamarca, Malta, Japão (de novo com a Orquestra do Século XVIII ) e Espanha (Festival Internacional de Música de Granada).

O Coro Gulbenkian tem gravado para as editoras Philips, Archiv-Deutsche Grammophon, Erato, Cascavelle, Musifrance, FNAC-Music e Aria-Music, interpretando um repertório diversificado que inclui musica portuguesa do século XVI ao século XX.

Algumas destas gravações receberam prémios internacionais, tais como o Prémio Berlioz, da Academia Nacional Francesa do Disco Lírico, o Grande Prémio Internacional do Disco, da Academia Charles Cros, ou o Orfeu de Ouro, entre outros.

Desde 1969, Michel Corboz é o Maestro Titular do Coro, sendo as funções de Maestro Adjunto desempenhadas por Fernando Eldoro e as de Maestro Assistente por Jorge Matta.

(notas do programa alcobaca_12abr03)

APAO - coros

CONCERTOS

Capela miserc._08jul00

ccb_30abr00

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lsb25_22dez00

lsb25_20dez00

lsb04_11nov00

Alcobaça_12abr03

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conventocristo_09mar01