Domenico Scarlatti (1685-1757)

Entre Novembro de 1719 e Janeiro de 1727, Domenico Scarlatti exerceu as funções de Mestre de Capela e Professor de Música na corte lisboeta de D. João V (1707-1750).

Este monarca, tendo optado por uma política conciliadora em relação à Europa e por uma atitude pragmática relativamente às colónias transatlânticas, conseguiu criar, a nível nacional, uma imagem do poder real onde as artes - e com elas a música - se consubstanciaram como uma das formas preferencias de ostentação.

Domenico Scarlatti encontrou na sua jovem discípula D. Maria Bárbara, filha primegénita de D. João V e da sua mulher D. Mariana da Áustria, a personagem que o iria marcar profundamente na sua evolução artística e humana e que o levou a passar, depois de 1729, todo o resto da sua vida na corte espanhola de Sevilha e Madrid.

As múltiplas relações entre as cortes de Madrid e de Lisboa manifestam-se também através do manuscrito português setecentista F.C.R. 194.1 (IPPC); aqui se encontram reunidas 61 sonatas de Domenico Scarlatti, entre elas uma em Lá maior (Sonata XXV).

Não apenas pelo elevado número de peças reunidas, mas também pelo seu carácter e pela sua especificidade, este manuscrito ocupa um lugar bem importante no âmbito das fontes europeias setecentistas.

Gerhard Doderer

(notas do CD "DOMENICO SCARLATTI (1685-1757) - SONATAS" 1991)

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